Três pessoas morreram na queda do avião em Belém.
Segundo Anac, índices aumentaram no PA nos últimos anos.
O piloto Joaquim Calixto Neto, comandante da aeronave que caiu em Belém nesta terça-feira (3), já havia se envolvido em um acidente aéreo na mesma data, em 3 de setembro 2007, quando duas pessoas ficaram feridas após um pouso forçado em uma fazenda do Pará.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, Calixto teve de realizar uma série de exames após a ocorrência de 2007, mas não foi impedido de voar. Ainda de acordo com a Anac, toda a documentação da aeronave que caiu em Belém nesta terça-feira (3) estava em ordem.
Além de Calixto, outras duas pessoas - Rossivaldo Rabelo de Castro e Anderson Conceição - morreram na queda do avião modelo Cessna nesta terça. Segundo informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), o avião fazia serviço de transporte de dinheiro, e havia decolado de Belém para Portel, na ilha do Marajó. Ainda não se sabe a causa do acidente.
Fiscalização
Segundo a Anac, até o mês de junho de 2013 já foram registrados quatro acidentes aéreos no Pará. Em 2012 foram 9 casos, e em 2011, 8 acidentes. Ainda de acordo com a Anac, a maior parte dos acidentes acontece com aviões de táxi aéreo, mas a quantidade de ocorrências estaria compatível com a frota do estado. Para evitar novas ocorrências, a agência realiza em Belém a operação "Voe Seguro", que fiscaliza a aviação civil no estado.
"Nós entendemos que a quantidade de acidentes está dentro da média nacional. No Pará existem muitas aeronaves em função da distância. O acidente aéreo pode ser evitado se o piloto e proprietário atentarem para as normas existentes", disse Claudio Ianelli, gerente de fiscalização da Anac.
FONTE:GLOBO
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