Nova York - Uma aeronave da Air France vinda de Paris foi escoltada nesta segunda-feira por aviões militares até o principal aeroporto de Nova York, JFK, após uma ameaça feita por um telefonema anônimo, informaram fontes oficiais.
O FBI informou em comunicado que a escolta militar foi ordenada como medida especial de precaução após uma "ameaça telefônica" sobre a qual não deu detalhes, só explicou que não houve nenhum risco para os passageiros.
"O avião aterrissou e foi desalojado. Não houve incidentes nem riscos para os passageiros do voo nem para seus tripulantes. O avião estava fora de perigo", acrescentou o comunicado do FBI.
A aeronave decolou do aeroporto parisiense de Charles de Gaulle, com destino ao JFK, em Nova York.
Segundo a emissora "ABC", quatro horas antes de completar o trajeto a polícia do estado de Maryland recebeu um telefonema anônimo de um número não identificado, que falava da possibilidade de haver uma arma química dentro desse avião.
As autoridades não conseguiram entrar em contato com a Air France, por isso foi dada a ordem para que a aeronave fosse escoltada por dois F-15.
Os aviões militares fizeram uma vigilância discreta e nem sequer foram vistos pelos passageiros ou pelos tripulantes do aparelho da Air France.
Os aviões de combate não aterrissaram no aeroporto de JFK, e a aeronave da Air France foi levada a um lugar afastado do terminal aérea para completar a operação.
Depois de os passageiros e tripulantes serem retirados, o avião foi revisado pela equipe da polícia de portos de Nova York e de Nova Jersey, que não encontrou nenhuma bomba.
Hoje é Memorial Day, feriado nos Estados Unidos, o que aumentou o alerta das autoridades americanas.
A imprensa local publicou que outro voo da American Airlines que aterrissou no JFK foi alvo de ameaças semelhantes, assim como um da Saudita Arabian Airlines, mas em ambos os casos não houve um dispositivo especial, embora as aeronaves tenha sido revistadas pela polícia.
Segundo a emissora "NBC", ameaças desse tipo afetaram também outros três voos não identificados que chegaram ao aeroporto de Newark, em Nova Jersey, que também atende Nova York, e que houve casos assim em outros aeroportos dos Estados Unidos.
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