No início da década de 1980 aviões multifunções ou eram pequenos e com alcance limitado ou muito grandes e com alto custo de operação. Não havia um meio termo, o que exigia o emprego de aeronaves adaptadas ou então voando no limite de custos operacionais. Nessa época a fabricante norte-americana Cessna Aircraft enxergou a oportunidade e iniciou o desenvolvimento de um produto para atender essa demanda. O resultado foi o Cessna Caravan (ou Cessna 208), que se tornou um dos aviões de maior sucesso no mundo.
O primeiro protótipo do Caravan voou pela primeira vez em 1982 e seu lançamento comercial aconteceu em 1984. Parte de seu desenvolvimento foi bancado pela Federal Express (Fedex), gigante no mercado de entrega de mercadorias. A empresa, nessa época, buscava uma aeronave leve e de baixo custo para ampliar sua cobertura nos Estados Unidos e por isso lançou um pedido de compra antes mesmo do produto estar concluído. Com o emprego bem sucedido pela Fedex, o novo Cessna ganhou mais interessados.
Com uma construção robusta e a capacidade de pousar e decolar em pistas de terra, o Caravan, que ganhou o apelido “avião 4×4”, se tornou o meio de transporte aéreo perfeito para operar em regiões remotas com pouco apoio. Por conta dessa característica, o modelo ganhou todo tipo de emprego, transportando passageiros e cargas operado por companhias comerciais ou servindo em propósitos militares.
O motor usado no Caravan é um turbo-hélice Pratt & Whitney PT6A, o mais vendido do mundo e com serviços de manutenção disponíveis em diversos países. Segundo o fabricante, o propulsor gera 868 cv e pode levar a aeronave a velocidade máxima de 343 km/h. Já o alcance pode chegar a 2.000 km, dependendo do peso da carga transportada.
No início da década de 1980 aviões multifunções ou eram pequenos e com alcance limitado ou muito grandes e com alto custo de operação. Não havia um meio termo, o que exigia o emprego de aeronaves adaptadas ou então voando no limite de custos operacionais. Nessa época a fabricante norte-americana Cessna Aircraft enxergou a oportunidade e iniciou o desenvolvimento de um produto para atender essa demanda. O resultado foi o Cessna Caravan (ou Cessna 208), que se tornou um dos aviões de maior sucesso no mundo.
O primeiro protótipo do Caravan voou pela primeira vez em 1982 e seu lançamento comercial aconteceu em 1984. Parte de seu desenvolvimento foi bancado pela Federal Express (Fedex), gigante no mercado de entrega de mercadorias. A empresa, nessa época, buscava uma aeronave leve e de baixo custo para ampliar sua cobertura nos Estados Unidos e por isso lançou um pedido de compra antes mesmo do produto estar concluído. Com o emprego bem sucedido pela Fedex, o novo Cessna ganhou mais interessados.
Com uma construção robusta e a capacidade de pousar e decolar em pistas de terra, o Caravan, que ganhou o apelido “avião 4×4”, se tornou o meio de transporte aéreo perfeito para operar em regiões remotas com pouco apoio. Por conta dessa característica, o modelo ganhou todo tipo de emprego, transportando passageiros e cargas operado por companhias comerciais ou servindo em propósitos militares.
O motor usado no Caravan é um turbo-hélice Pratt & Whitney PT6A, o mais vendido do mundo e com serviços de manutenção disponíveis em diversos países. Segundo o fabricante, o propulsor gera 868 cv e pode levar a aeronave a velocidade máxima de 343 km/h. Já o alcance pode chegar a 2.000 km, dependendo do peso da carga transportada.
Variações do Caravan
Com a aplicação no transporte executivo, o Caravan ganhou um interior sofisticado, com direito a ar-condicionado e assentos especiais. Essa configuração, porém, liquidou com o espaço para bagagens. A solução veio em 1986 com o lançamento do Grand Caravan (também chamado Cessna 208B), uma versão com fuselagem 1,2 metro mais longa. Além disso, o avião também ganhou um bagageiro debaixo da fuselagem, configuração que fez bastante sucesso no mercado.
A Cessna também criou uma versão anfíbia do Caravan com flutuadores em vez do trem de pouso fixo. Essa variante ainda mantém os pneus guardados nas boias, que são sacados para pousar em pistas convencionais.
Apesar de desconhecida, a versão militar do Caravan é a que mais chama atenção. Chamado AC-208 Combat Caravan, o modelo baseado no Grand Caravan foi desenvolvido ainda da década de 1980 para servir em missões de contra-insurgência (COIN). Pode ser armado com mísseis anti-tanque Hellfire, além de levar equipamentos de vigilância e aparelhos de mira laser para o lançamento de armas por outras aeronaves. Apenas a Força Aérea do Iraque o adquiriu e o Líbano recebeu algumas unidades doadas pelos Estados Unidos.
Cessna Caravan no Brasil
O Caravan é um dos poucos aviões que pode alcançar os rincões do Brasil. Foi adotado no transporte executivo, táxi aéreo e até mesmo em linhas comerciais regulares. As companhias Sete Linhas Aéreas, de Goiania (GO), Asta Linhas Aéreas, de Cuibá (MT), e Piquiatuba Transportes Aéreos, de Santarem (PA) utilizam o Cessna 208B com capacidade para até 10 passageiros em suas rotas, sempre nos arredores de suas cidades bases.
A aeronave mais popular da Cessna também é muito utilizada em centros de paraquedismo, que geralmente operam em pistas de terra e com pouco suporte. Com interior modificado, esses aviões podem levar até 15 paraquedistas – a versão executiva leva apenas 6 pessoas.
A Força Aérea Brasileira utiliza o Caravan como “avião-utilitário” desde 1987, possuindo atualmente 7 unidades do Caravan (C-98 na designação da FAB) e outros 10 exemplares do Grand Caravan (C-98A). Chamados pelos aviadores brasileiros como “Mamute”, o monomotor integra atualmente os 1º ETA, 7º ETA e 2º/6º Gav da FAB. Nesses 28 anos de operação, duas aeronaves foram perdidas em acidentes, um 1998 e outro em 2009.
Fonte: Airway - http://airway.uol.com.br/
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