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Novo caça F-35 faz primeira decolagem em Rampa


O projeto JSF (Joint Strike Fighter) iniciado em 1996 nos Estados Unidos e que resultou no caça F-35 avançou mais uma fase após longa espera e muito dinheiro gasto. A aeronave completou nesta semana sua primeira decolagem no “ski-jump”, uma rampa que ajuda o aparelho a alçar voo em menor espaço – esse recurso é utilizado em porta-aviões que não têm catapulta.
Até o momento, nesses 22 anos de desenvolvimento do F-35, foram consumidos mais de US$ 500 bilhões de cofres dos EUA e outros países que participam do projeto, como Inglaterra, Canadá e Israel. O alta grau de complexidade das pesquisas se deve ao fato da aeronave ter três versões diferentes: F-35A (de decolagem convencional), F-35B (de decolagem vertical) e F-35C (de decolagem em rampa).
O F-35C, configurado para decolar a partir de porta-aviões de pequeno porte, é um pedido especifico na Marinha da Inglaterra (Royal Navy), que precisa de um substituto para os veteranos Harriers, o mais famoso avião “STOL” (sigla em inglês para “Pouso e Decolagens Curtos”), que ganhou notoriedade ao neutralizar a Força Aérea da Argentina na Guerra das Malvinas.
Dos três modelos, o primeiro é o mais avançado e já está em fase de testes com as forças armadas dos EUA. Até o momento foram construídos 115 unidades do novo caça, mas ainda há muito o que desenvolver. No plano original, o avião deveria estar totalmente operacional neste ano, mas isso deve acontecer somente em 2019. Se acontecer.
Caça “invísivel”, bombardeiro, aeronave embarcada de decolagem vertical… O F-35 foi proposto como o avião “faz tudo”, mas até o momento ainda não conseguiu cumprir nenhuma dessas funções de forma razoável. Os principais problemas aconteceram no motor, especialmente na versão de F-35B, que possui um complexo sistema que direciona o fluxo do turbo-reator para baixo, permitindo a decolagem e pouso vertical.
Semelhante ao F-22, o caça mais moderno dos EUA, o F-35 leva seus armamentos em depósitos internos, o que permite manter seu perfil “stealth” e não ser detectado pelos radares. O aparelho, no entanto, também pode levar mísseis e bombas em pontos externos em missões que não requerem a “invisibilidade”.
O programa já foi paralisado diversas vezes após acidentes, a maioria devido a incêndios no problemático motor, que está sendo desenvolvido pela Pratt & Whitney , General Eletrics e Roll-Royce. Cada unidade do caça F-35 custa em média US$ 115 milhões. A aeronave é um projeto da Lockheed Martin em parceria com a Northrop Grumman e a BAE Systems, além da participação de empresas menores de outros países.



Fonte: AirWay - UOL

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