Aeronaves russas lançaram rajadas de flares em direção aos caças suecos; artíficio de auto-defesa é utilizado para enganar mísseis
Aviões militares da Rússia invadem com frequência o espaço aéreo da Escandinávia pelo Mar Báltico e em algumas oportunidades chegam a sobrevoar o Mar do Norte, disparando alarmes de radares na Inglaterra e Países Baixos. A cada alerta, caças desses países decolam para interceptar a ocorrência, quase sempre enormes bombardeiros russos desarmados ou aviões espiões.
A Força Aérea da Suécia (FV) é uma das mais requisitadas nessas interceptações, que são realizadas com os caças Saab Gripen. No início deste mês, o major-general Micael Bydén, comandante da FV, revelou ao jornal sueco Expressen detalhes de dois incidentes perigosos envolvendo os Gripen suecos e aeronaves russas voando em espaço aéreo não autorizado.
Segundo Bydén, em 22 de agosto de 2014, um avião de transporte Antonov AN-26 da Força Aérea da Rússia ao ser interceptado pelos Gripen fez uma curva brusca para a direita e lançou flares pelo caminho, um dos quais passou bem próximo de uma aeronave sueca que o acompanhava. Para o comandante, a ação foi uma violação que aumenta desnecessariamente o risco de uma interceptação. E a ação seria repetida mais uma vez.
Flares são como “iscas” de mísseis, enganando o sistema de orientação por calor desses artefatos. Toda aeronave militar moderna possui esse recurso, que é chamado de “contra-medida”. É um elemento pirotécnico que emite um calor maior que o deixado pelo motor de um avião.
Fonte: AirWay
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